quinta-feira, 28 de julho de 2011

Deixa como está pra vermos como é que fica.

"A atual oposição em Paraibuna vive de soluços; de 4 em 4 anos tem um espasmo. Se ganha a eleição fica 4 anos ofegante; se perde, espera outros 4 para novo espasmo". Não vemos participação, não há envolvimento, não há o exercício essencial da cidadania, do acompanhamento, da fiscalização, da elaboração e apresentação de projetos. É muito cômodo só se manifestarem no ano de eleição e depois se recolherem deixando de manifestar o que pensam.
           NÃO MEXA COMIGO
Muita gente quer Paraibuna do jeito que está e a “tal situação” percebe isso (ou aparenta perceber), mas muitos querem diferente e nem “situação” ou “oposição” entendem. Alguns estão satisfeitos em fazer parte do grupo que nos governa e se vangloriam de um poder que não lhes pertence. Grande parte, é certo, sabe a diferença e a importância do exercício de seu cargo público independente da remuneração  Mas todos querem uma opção para os filhos e está difícil termos um consenso.
Para aqueles que não fazem parte dos quase mil funcionários públicos municipais, funções galgadas com esforço próprio (e por falta de opção) ou por Q.I, restam poucas oportunidades no município. 
PELO TURISMO
Pelo turismo há levantamentos que indicam o envolvimento de mais de 500 famílias no município. Parte é em função da Tamoios mas já há alguns empreendimentos com finalidade turística no Município. Muitas das transformações buscadas não são para mudar Paraibuna. É para continuar sua identidade. Mas também não há muito envolvimento, discussão ou planejamento a respeito. Temos muitas situações pontuais, apenas.
 Talvez até tenha sido bom que Paraibuna não tenha tido até hoje uma industria de renome. Talvez tenha sido melhor que o movimento turístico que alguns almejam esteja demorando. Com isso temos chance de não incorrermos nos mesmos erros de outras cidades. Movimento e crescimento desorganizado com prejuízo à população nativa. Mas está demorando.
INDUSTRIAS
 Industrias caseiras até que as temos, algumas contribuindo com o turismo. Ex. Bananinha Paraibuna que circula pelo país afora levando e elevando o nome de Paraibuna e que emprega mais de 100 pessoas; A CEDRAP, invenção do Senhor Clovis Barbosa e um grupo de cooperados que só vem crescendo e sendo inserida no cenário nacional como permissionária de energia elétrica à área rural da região; Também emprega muita gente e a maioria é de Paraibuna. Outras pequenas industrias proliferam pelo municipio produzindo, frios, laticinios, defumados, doces, mel, tijolos, etc. trazendo renda para outras dezenas de famílias.
INCLUSÃO
Para o povo que consegue se inserir nessa cadeia produtiva está bom (ou mais ou menos, sei lá!) mas não está sendo suficiente para atender todos os jovens que estão despontando ansiosos para o mercado de trabalho. Mesmo porque os salários percebidos nessas empresas não propiciam a realização de muitos sonhos.
Na realidade o que temos é insuficiente para atender a demanda.
CADÊ PROJETOS?
            Contudo, desconhecemos qualquer projeto, tanto da situação como da oposição, com propostas de políticas públicas que alterem nosso horizonte. Seria interessante que nossos políticos apresentassem propostas, projetos, pois 2012 é mais um ano para aparecerem os milagreiros.
jotavê

Nenhum comentário:

Postar um comentário